Dados Gerais:

• Pelotas está localizada na encosta Sudeste do estado do Rio Grande do Sul, na região Sul do Brasil. Faz divisa com os municípios de Turuçu e São Lourenço do Sul ao Norte, Rio Grande e Capão do Leão ao Sul, Canguçu e Morro Redondo ao Oeste, e com a Laguna dos Patos ao Leste. Pertence a região turística Costa Doce Gaúcha.

• Além da cidade, que é a sede administrativa municipal, Pelotas possui oito distritos: Cascata, Cerrito Alegre, Colônia de Pescadores Z3, Monte Bonito, Quilombo, Rincão da Cruz, Santa Silvana e Triunfo. De acordo com o último Censo Populacional Brasileiro (2010), residiam 328.275 pessoas no município, distribuídas em uma área de 1.609,708 km² de unidade territorial.

• Em maio de 2018, Pelotas recebeu o selo de Patrimônio Cultural Brasileiro. As “Tradições Doceiras da Região de Pelotas e Antiga Pelotas” foram registradas como Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil e o “Conjunto Histórico de Pelotas” foi tombado como Patrimônio Cultural do Brasil. As próximas seções e capítulos explicarão o que é patrimônio e porque o município recebeu esse título importante.

Dados Históricos:

• A primeira referência histórica ao surgimento do município data de junho de 1758. Consta em um documento que Gomes Freire de Andrade, o Conde de Bobadela, doou ao Coronel Thomáz Luiz Osório as terras que ficavam às margens da Laguna dos Patos. O povoamento que se estabeleceu na região só passou a ser reconhecido como cidade em 1835, quando já tinha mais de 500 casas. Até então se chamava Vila de São Francisco de Paula.

• O nome da nova cidade passou a ser discutido na Assembleia Legislativa: Calópolis e Próspera foram algumas das sugestões. Pelotas foi uma indicação do Deputado Francisco Xavier Pereira, apoiado por charqueadores que decidiram homenagear o arroio que cortava a região. As primeiras embarcações indígenas nomearam esse curso d’água, que ficou popularmente conhecido como Arroio das Pelotas.

• A pelota era muito usada pelos índios para travessia e navegação de rios e arroios da região. Era construída artesanalmente com vara de corticeira e forrada com couro animal. O condutor ia nadando, puxando a pelota por uma corda, geralmente levando mantimentos e, algumas vezes, até pessoas. No início do período das charqueadas, os escravos também utilizavam esse tipo de embarcação.

Curiosidade Temperada:

> Você sabe qual é o significado dos símbolos desenhados no brasão municipal?